quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Ter vida ou não ter: eis a questão

Pasmo perante os fanaticamente pacíficos, que calam o que sentem e o que os revolta. Observam, ouvem e acatam como meros espectadores da própria vida, em vez de protagonistas. Talvez nem saibam por que vivem. Permanecem, somente, porque o coração bate e isso é-lhes motivo de sobra.
Como pode alguém "viver" assim?! Nem sei se lhe devo chamar vida, se morte. Uma morte profunda de espírito, de personalidade, de existência. Uma prisão de inteligência, que jamais se solta. (Tenho arrepios só de pensar...)
Qualquer um está sujeito a ser assim. Não queiramos ser qualquer um.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Um dia foi diferente

Um dia foi diferente. Com toda a magia e espontaneidade.
Só lamento que tenha sido a diferença, que não seja o comum da vida. Só lamento que só lamentem. Apenas. Sem tentar fazer diferente. Sem tentar mudar o mundo.
Só lamento que se limitem a afirmar que "mudar o mundo é impossível". Lamento e recuso. Não basta querermos; é preciso que a alma beba essa vontade. É preciso viver; não somente sobreviver. Ser-se digno.
Só lamento a falta de alma dos mortais.